Cromatografia

A cromatografia foi descoberta pelo botânico russo, Mikahail Semyonovich Tswett. Este usou uma coluna de absorção líquida contendo carbonato de cálcio para separar pigmentos de folhas de plantas. O método foi descrito em 30 de dezembro de 1901 no 11.º Congresso de Médicos e Naturalistas em São Petersburgo. A primeira publicação aconteceu dois anos depois, em 1903. Tswett utilizou pela primeira vez o termo cromatografia numa publicação em 1906 no jornal de botânica alemão, Berichte der Deutschen Botanischen Gesellschaft. O termo cromatografia é de origem grega (do grego:"chroma", cor e "grafein", grafia). Consiste numa técnica de separação dos componentes de uma mistura homogénea. É, atualmente, muito utilizada como uma técnica de análise qualitativa, isto é, na identificação de substâncias. A cromatografia baseia-se na distribuição relativa dos componentes da mistura em duas fases: uma fase
fixa (ou estacionária) e uma fase móvel. O exemplo de cromatografia mais clássico é a cromatografia em papel. Neste tipo de cromatografia, uma amostra líquida flui por uma tira de papel de cromatografia, onde os componentes se depositam em locais específicos, ou seja, os componentes da mistura líquida a separar são colocados, em pequenas porções, sobre o papel de cromatografia, a pequena distância de um dos lados. A ponta deste lado é então mergulhada num solvente líquido, que constitui a fase móvel. O solvente vai-se deslocando de uma extremidade à outra do papel de cromatografia, arrastando os diferentes componentes da mistura a separar com velocidades distintas, consoante a sua afinidade com a fase móvel.

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